Pra tantos gostos,
pra mais que meus gostos,
pra tentar como o capeta
todo meu trato já firmado.
Olha a coisa é linda,
mas não posso achar graça,
pois vai que eu me engraço
e do nada me faço
em pó de varrer.
Melhor então nem olhar,
pois mesmo que não me vejam,
vejo eu
e nada mais sobrará pra se colher.
Nada vale um homem de palavra suja,
ou criatura muda, que se cala,
depois de se perder.
Vou me indo ver a luz
e mostrar pra todo o mundo
que a alegria de viver
não se larga nem importuna
e que o sol não diminui
nem por noite, chuva, eclipse
ou cortina de correr.
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