Um mundo diferente
de pessoas bonitas por dentro
e intenções boas apenas.
A barca só derramava alegria
e a espalhava sem medo,
sem receio de faltar.
A alegria brotava,
de pessoas que sabem de seus monstros,
sabem das feras dentro de si,
mas que sabem das ferramentas
pra transformar todas elas
em surdos calados
e um tanto gatos.
Vi ali um regente que tocava sua orquestra
sem baquetas, só línguas e dentes
e a cadência crescente
de tambores triunfantes.
A iluminação era assim, toda feita,
de sorrisos e lágrimas doces.
Ninguém precisava dizer,
nem era visível,
mas todos sentiam...
era colorido.
*Finalmente um da produção atual, espero que gostem.
Um comentário:
Taí uma das coisas mais difíceis que é escrever algo "engajado" sem que pareça engajado. Acho que ficou muito bom, até me inspirou a também escrever algo!
Gui, continue a produzir!
abraço
zé
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