segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Quando as tias viram avós

E quando vemos, o tempo já correu! Logo me lembro das cenas: eu babando ao chupar um tamarindo, enquanto minha irmã brincava no balanço dependurado no tamarindeiro. Esse por sinal era enorme e comprovei recentemente que tamarindeiros são grandes mesmo, não era só eu que era pequeno demais, para achá-lo assim. Lembro-me de outras mil coisas mais. Todos amigos de infância de uniforme verde, o menininho de cidade estranhando as fazendas ou o garoto esquisito ruim de bola.Felizmente, nem só de bolas é feito um homem! E quando me vejo de barba rala, ainda cara de menino, choro ao pensar naqueles que me criaram, naqueles que me ajudaram e auxiliaram na formação de minha identidade, de minha individualidade.Foi assim que me vi crescendo, como um feijãozinho que brotou do algodão, mas que já dá alguns passos de tamarindeiro.
Foi nesse fim de semana que me vi velho, levantando as primeiras crianças de meus primos velhos, sendo chamado de tio e minhas tias de avós. Pronto pra muitos outros, com o número do bicho e cinturinha de 15.

3 comentários:

zé disse...

com o número do bicho!

gostei demais

Spike! disse...

yeah... o problema é quando os sobrinhos viram filhos, e os filhos viram netos...

Cést' la vie!

Ciro Ribeiro Rocha disse...

Pô, Gui...
Me vi muito nesse seu post. Estamos nos devendo um bate papo demorado.
Grande abraço!